sábado, 14 de maio de 2011

Ele dizia não saber o que ela realmente queria da vida, das coisas, até era sensata, mas totalmente desastrada, falava entre linhas embora sua vontade fosse de gritar ao mundo que ela o queria.  Meio confuso, nem ela entendia o que estava sentindo, mexia com tudo, quando se deparou sentindo o improvável cogitou a hipótese de fugir, é, escapar de problemas, e de que adiantaria? O encantamento já havia a atingido fortemente, o envolvimento foi mais forte.
          Nem de longe ele era perfeito, possuía todas as características que ela detestava em alguém, ele a tirava do sério, fazia piadas idiotas e colocava apelidos absolutamente ridículos, tinha o poder de irritar e provocar, sei lá como, ela ficava com cara de brava, mas a verdade é que ria em segredo, ninguém antes conseguiu  fazer isso com ela, despertar aquela mistura bagunçada, fazê-la admirar defeitos em outra pessoa. Sim, ela tinha medo, mas o curioso é que nem o medo se comparava ao tamanho da vontade que ela tinha de ir atrás dele, de tê-lo,  apesar de não saber se ele a queria também, de não entendê-lo nem um pouco...
 

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